Primeiro, porque é um dos únicos esportes que mexe o corpo todo, seus resultados são comprovados cientificamente tanto em crianças, adultos, idosos e pessoas especiais. Para muitos, o mais importante é a sensação de estar no cavalo e a satisfação de conseguir controlá-lo.
Sempre notei uma mudança muito grande no comportamento de novos alunos, não importa a idade.
– Em crianças pequenas pude observar que sua capacidade motora, concentração, relacionamento com o próximo melhoraram bastante, além de ficarem mais atentos e curiosos.
– Com crianças em fase escolar, além das mudanças que ocorrem com os pequenos, 90% começaram a tirar notas mais altas e a se interessar mais nos estudo.
– Os adolescentes acabam achando um foco, gostam de ir às competições e acabam se dedicando bastante, com isso criam senso de responsabilidade que gera um amadurecimento, em razão dele ser o responsável pelo seu desenvolvimento.
– Já com os adultos pude perceber que eles começam a relaxar e se soltar, acabam se divertindo sem preocupações, aliviam o stress e criam um sentido diferente, em muitos casos, tenho recebido inputs de melhoria na concentração, autoestima, autoafirmação, entre outros aspectos.
– Os idosos acham no hipismo um esporte que não agride o corpo, ajuda na memória e no funcionamento motor, relaxa e tonifica a musculatura e mantém a cabeça funcionando.
– Pessoas especiais, esta é uma parte que particularmente para mim, foi surpreendente, até agora tive a oportunidade de trabalhar com 3 pessoas, dois adultos e uma criança, nos adultos, trabalhei com uma pessoa muito especial a Syrgeia que tem deficiência auditiva (sua historia) e minha maior satisfação era o sorrisão que ela dava a cada aula por conseguir dominar o cavalo e usar as orelhas do animal como as dela, ela “escutava” junto ao cavalo. Minha outra aluna mais que querida a Natalie, que tem 1/3 de paralisia, sempre diziam para ela desistir das coisas que ela não seria capaz, quando nos conhecemos eu disse o contrario, que com dedicação ela é capaz de tudo. Orgulho-me muito da evolução dela na equitação e hoje posso dizer que ao vê-la montando parece uma pessoa 100% normal (sua historia). Por último e não mesmo importante tenho o Miguel, um anjinho de 2 anos que tem Down e algumas outras síndromes, quando ele chegou para mim ainda não conseguia fixar o corpo e o pescoço, não andava, não engatinhava e nem sentava. Hoje com dois meses de trabalho ele deu seus primeiros passos sem a ajuda de talas, o corpinho já está durinho e ele tem controle do pescoço (ainda escreverei sua historia).
Os benefícios da equitação são inúmeros e eu poderia passar o dia inteiro listando, mas que tal você que está lendo testar por si próprio? Procure uma escola de equitação próxima a você e também se beneficie deste esporte maravilhoso que só tem a somar.
