Brahma Itapuã

Quando chegamos (no Haras Itapuã) tinham uns 10 cavalos separados, entre eles eu deveria escolher um. Eram animais diversos, cada um continha uma “surpresinha”. Logo me encantei por uma égua pequena, parecia que era desenhada, toda delica.

 

Estava eu, no Rio de Janeiro, fazendo a cobertura do Pan para o meu site. No dia do meu aniversário recebi uma ligação com uma proposta que foi o melhor presente daquele ano.

Era para saber se eu gostaria de montar um cavalo para o Haras Itapuã. Não consegui acreditar no que eu estava ouvindo, finalmente alguém estava disposto a me dar um espaço!!!

Mau podia esperar a hora de voltar para São Paulo para ir até a fazenda escolher o animal.

Acordei bem cedinho e lá fui eu e meu pai pela primeira vez pra fazenda. Um longo caminho, nos perdemos um pouco e lá estávamos.

Quando chegamos (no Haras Itapuã) tinham uns 10 cavalos separados, entre eles eu deveria escolher um. Eram animais diversos, cada um continha uma “surpresinha”. Logo me encantei por uma égua pequena, parecia que era desenhada, toda delicada.

Montei e gostei. Era ela.

– Andaluz Brasileiro
– Nascida em 10/12/2001
– Filha de Quastor Itapuã com Nhanduti
– Tordilha
Ela chegou onde eu montava toda delicada. Ninguém nunca havia trabalhado ela, estava domada apenas, eu havia sido a primeira na fazenda e seria a primeira a treiná-la.

Fui para pista e quando eu menos esperava a pequena só queria saber de levantar a cabeça e tentar bolear comigo em cima.

Ai ai ai… Lá fui eu ter que arrumar uma gamarra fixa para que ela parasse com a graça.

Depois de algum tempo, passando para ela o que era linha reta e coisas assim, fomos testar o salto.

Até que ela levava jeito. Fui me empolgado e quando eu ia começar a pegar pra valer o veterinário falou que ela tinha uma contratura muscular e que era melhor ficar parada por um tempo!

Uf… Eu não conseguia acreditar naquilo, era a primeira vez que alguém me dava abertura e acontecia alguma coisa com a égua.

Fui acreditando no veterinário, mas ele nunca liberava pra montar. Até que me irritei e mandei-a de volta para a fazenda para que ela se tratasse lá.

Quando ela chegou o veterinário do Itapuã me ligou bravo, falando que a égua não tinha nada, que estava perfeita.

Fiquei sem entender nada (não sou veterinária mas confio muito no da fazenda Itapuã) mas, depois de ter mando de volta o animal, deixei quieto, mesmo querendo muito ela.

Sinto que poderia ter feito um ótimo animal de competição, de uma raça nova que tem muito futuro, foi uma pena, estou arrependida de ter acreditado no veterinário, mas isso acontece.

 

SpurAryBotas